Li por aí que uma casa não é necessariamente um lar. Concordo plenamente com essa idéia.
Há casas que você vai e sente uma energia negativa, e sem nem saber bem porque, algo te repele de lá. Porém, outras, mesmo não sendo a sua, você quer ficar.
A casa da Mana é assim: uma casa em madeira estilo Gramado, bem no centro de Gravataí. Até aí, defini a construção, mas o que quero abordar nesse post é o que a define como "lar".
Ontem feriado, naquele dia cinzento, frio e chuvoso fui passar a tarde na casa de "Gramataí" (inventei essa agora). Minha irmã me chamou para eu ver as novidades, já que eles moram lá há menos de 2 meses, então a cada conquista dividimos a felicidade. Sim, um lar não é showroom de loja e na nossa opinião deve ser montado aos poucos, sentindo o que há de melhor para cada cantinho. Nem falo aqui da dificuldade que está para acertar a Mega e mandar baixar um caminhão com tudo de uma vez só. Confesso que nem assim sería a opção escolhida. A casa precisa ter o seu jeito, o seu cheiro, refletir a sua alma. Isso, só aos poucos você vai conseguindo.
Bem, voltando ao feriado, fui ver o novo calçamento da garagem que está 50% concluído (se duvidar a Mana me chama para ver cada pedrinha colocada. Ela adora uma desculpa para me ter por perto e eu, claro, "Amo muito tudo isso"!)
Após a sobremesa, acompanhada de um chazinho, senti um sono arrebatador e fui, quietinha, dormir no quarto do sobrinho.
Acordei com o cheiro de bolo de banana e fogão à lenha a mil.
É ou não é um privilégio passar o feriado num LAR DOCE LAR?
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