Tiro no pé é o que ativistas fazem ao pensar suas manifestações em forma de passeatas para às 16h de um dia útil.
Se as passeatas têm como objetivo chamar atenção da população e buscar adeptos à causa a que se propõe, para mim, elas causam indignação e revolta.
Na hora de maior pico de movimento deveria ser proíbido, por lei, esse tipo de manifestação que bloqueia as principais vias de uma cidade.
Ontem, a passeata de abertura do Fórum Social Temático reuniu 10 mil pessoas (dado do Jornal do Comércio), deixando o centro de Porto Alegre completamente parado.
Interessante que o protesto ecológico foi uma marca da manifestação. Ora, eles não pensam que as centenas de carros parados nos congestionamentos estão poluindo mais?
Sem falar nas pessoas que perdem compromissos, estão sem comunicação (existe celular sem bateria, nem digo que existe pessoa sem celular), pessoas que precisam chegar a uma consulta médica, fazer uma reunião para fechar o negócio do século para sua empresa, sei lá mais quantos motivos para ficarem revoltados em estar em um mega congestionamento.
O que me deixa revoltada é a falta de preocupação dos manifestantes com os outros, a não ser pelos mesmos da sua tribo!
Pronto, falei!
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